A análise de custo-benefício na indústria deve fazer parte do setor de compras de todas as empresas que querem realizar operações de maneira segura e estratégica, o que garante a competitividade no mercado.
Uma ótima notícia é que existem ferramentas, estratégicas e dicas, como as que estão abaixo, que ajudam os tomadores de decisão a fazer melhores escolhas. Com isso, as novas compras não acontecerão a partir de “achismos”, mas de análises.
A ideia deste conteúdo é explicar os principais motivos para que as empresas façam essa avaliação de custo-benefício e, depois, vamos pontuar quais as melhores ações para conseguir um resultado mais eficiente no setor de compras industrial.
Por que fazer a análise de custo-benefício na indústria?
A pergunta sobre os motivos para fazer a análise de custo-benefício na indústria parece ter uma resposta óbvia: reduzir custos. O que, de fato, é verdade. Só que chamamos a sua atenção para considerar outros pontos positivos para analisar as compras dos produtos para a sua empresa.
Já notou, alguma vez, que uma compra pode significar mais do que, simplesmente, um gasto no orçamento empresarial? Isso porque esse gasto também pode ser categorizado como um investimento.
Ou seja, investimento é tudo aquilo que vai gerar retorno para o negócio, ainda que tenha um custo inicial envolvido.
Um exemplo é a aquisição de rodas para empilhadeiras. Se a compra for assertiva, considerando o custo-benefício, o produto vai trazer vantagens como a diminuição das paradas para manutenção e o aumento da disponibilidade dos equipamentos.
Desse modo, temos mais um bom motivo para explicar o porquê todo comprador deve se preocupar com a análise de custo-benefício: o que era encarado como custo poderá ser convertido em investimento, gerando melhores resultados.
Como fazer a análise de custo-benefício na indústria? 5 dicas!
Na indústria, tão importante quanto saber vender é saber comprar. O lucro não vem apenas das vendas, mas da capacidade de economizar recursos nos processos. Abaixo, aprenda a fazer compras inteligentes para aumentar o lucro da empresa.
1 – Cadeia produtiva
A primeira dica para todo comprador da indústria é avaliar a cadeia produtiva da empresa. Isso vai ajudar a determinar quais os itens mais necessários, os que exigem planejamento a longo prazo e os que mais impactam a produção, etc.
De fato, para toda compra é preciso levar em conta o cálculo do custo-benefício. O que muda é que ao se planejar para uma aquisição, o setor poderá chegar ao melhor resultado, isto é, no melhor produto com menor custo possível.
Para completar esse tópico, há mais duas dicas que você deveria anotar: conecte todas as atividades do negócio, incluindo os departamentos; e mantenha um estoque mínimo para não ser necessário fazer compras urgentes, que custam mais.
2 – Qualidade do produto
A relação entre custo e benefício não vai ser boa se o produto não tiver uma boa qualidade, também. É um cálculo totalmente proporcional, sendo que quanto mais qualidade o insumo tem, então, mais chances de ter o melhor custo-benefício.
Se a compra será feita com um novo fornecedor, o mais recomendado é que não se adquira os itens em lotes maiores antes de testar a qualidade deles. Inclusive, essa é uma dica sobre negociação com fornecedor, que vamos detalhar no final do texto.
Acima, vimos o exemplo de como um custo pode se tornar investimento. Na área operacional da logística interna, rodas de poliuretano são mais duráveis que as de outros materiais. Essa qualidade aumenta, muito, o custo-benefício da compra.
3 – Histórico de compras
Outro hack que faz muito sentido para ter um setor eficiente na indústria é o de analisar todo o histórico de compras. Aliás, esse deve ser o ponto de partida quando o assunto tiver a ver com a seleção dos parceiros de negócios.
Usando uma planilha do Excel ou um software mais avançado, o que importa é fazer um estudo analítico para descobrir quais fornecedores entregaram as melhores demandas. As entregas nos prazos e a qualidade dos produtos devem estar nessa pesquisa. E as compras online, será que deram certo?
Neste momento, também é interessante usar o ROI (Retorno sobre Investimento) dos produtos que foram adquiridos. Ou seja, o ROI se torna uma ferramenta de resultados valiosa para descobrir se a compra teve um bom custo-benefício.
4 – Parceiros de negócios
O passo anterior é necessário, só que a partir de agora vale a pena manter essa constância na avaliação dos fornecedores atuais, de modo dinâmico e que preserve compras eficientes. Use feedbacks para saber se a entrega atendeu a expectativa.
Para entender esse tópico, pense em um fornecedor com um bom produto e uma ótima condição de pagamento. No entanto, o prazo de entrega dele é muito longo, fazendo com que isso deixe o seu estoque zerado. Logo, temos um problema.
Mais do que isso, a escolha desse parceiro deve ser feita com base em critérios. Um deles é descobrir qual é a real capacidade de atendimento da sua demanda. Será que ele está preparado? Nessa hora, avalie quantidade, qualidade e prazo.
Saiba como comprar poliuretano de qualidade analisando o fornecedor de produtos
5 – Negociação com o fornecedor
A última dica para quem vai fazer a análise de custo-benefício na indústria é sobre a negociação com os fornecedores. Essa ação deve fazer parte da rotina dos compradores e gestores porque indica economia e mais lucro para o negócio.
Inclusive, ajuda a entender porque vale a pena ter uma boa lista de parceiros e fazer a seleção deles, ao passo que você terá em mãos propostas e informações para fazer uma boa compra. Na indústria, essa ação precisa ser estratégica a ponto de tornar a empresa mais competitiva.
E, como vimos até aqui, a negociação não vai envolver somente a busca pelos menores preços, mas todos os outros aspectos que vão fazer um custo se tornar investimento. Por exemplo: qualidade do produto; confiança com o parceiro; condição de pagamento e muito mais.
Como negociar com o fornecedor na indústria?
A análise de custo-benefício das compras é essencial em qualquer segmento da indústria porque pode ser determinante para aumentar o lucro da empresa.
Neste conteúdo, listamos 5 dicas para te ajudar nessa avaliação: cadeia produtiva; qualidade do produto; histórico de compras; parceiro de negócios; e a negociação.
Essa última etapa, da negociação com o fornecedor, tem vários vieses que podem ser decisivos para fechar a melhor compra: preços; prazos; ações; pagamentos; etc. Para isso, dá para pensar na compra conjunta e em ferramentas tecnológicas.Se você chegou nessa fase da análise e não sabe como prosseguir, saiba que temos um artigo completo que detalha cada um desses pontos, veja: 8 dicas para realizar negociações com fornecedores da indústria. Boa leitura.
