A redução de custos operacionais é o objetivo de qualquer indústria. No entanto, essa não é uma tarefa das mais fáceis. Por isso, as melhores estratégias devem ser decididas a partir da colaboração entre diretores, gestores e colaboradores.
A decisão assertiva traz vantagens como aumento da rentabilidade, competitividade e melhor planejamento das futuras ações. Abaixo, entenda o que são esses custos e quais as vantagens de investir na redução deles.
Aprenda, também, como minimizá-los sem abdicar da eficiência da operação industrial.
O que são custos operacionais
Os custos operacionais englobam todos os gastos da empresa que asseguram o bom desempenho das atividades, sejam diretos ou indiretos. Nessa lista, entram: salários, aluguéis, equipamentos, tecnologias e assim por diante.
Conforme o Portal da Indústria: “são gastos formados pelas despesas diárias necessárias para manter o funcionamento de uma empresa. É o valor mínimo que o negócio precisa faturar para executar todas as atividades de rotina”.
É importante entender que a redução desses custos não indica, necessariamente, o corte deles. Afinal, nesse caso, a empresa poderia declarar inatividade. Uma saída é escolher melhor como utilizar os recursos, assim como minimizar os gastos excessivos.
Essa avaliação precisa ser inteligente porque afeta, diretamente, a produtividade empresarial. E, também, a eficiência dos serviços prestados. Então, os responsáveis devem ter a certeza de que os resultados não serão afetados negativamente.
Atualmente, dividem-se os custos da operação em:
- Fixos – despesas gerais, administrativas e outras essenciais,
- Variáveis – mudam conforme as vendas e produção se alteram, e
- Semivariáveis – mudam quando vendas e produção atingem certos níveis.
Algumas indústrias classificam os custos entre diretos e indiretos. Assim, os diretos são aqueles incorporados ao produto final, como insumos e mão de obra. Já os indiretos são diferentes. Neste caso, gastos com a manutenção e o aluguel de máquinas, por exemplo.
As vantagens da redução dos custos
As vantagens de iniciar esse processo de modo consciente e inteligente são múltiplas. Por isso, cada vez mais, os responsáveis se baseiam em dados e estudos para estruturar as escolhas deles. Quando efetivas, as decisões trazem, principalmente, os resultados abaixo.
Aumento da rentabilidade
O primeiro ponto é muito interessante, porque um erro comum é achar que aumentar a operação indica aumentar a rentabilidade. Mas, nem sempre. Esse tópico tem muito mais a ver com a eficiência da operação. Entenda nesse exemplo:
Adquirir acessórios de melhor qualidade para maquinários pode ser mais indicado do que trocar o equipamento por um novo, por exemplo. Assim, sem grandes investimentos, é possível ter uma atividade mais segura, mais rápida, mais produtiva e, logo, mais rentável.
Aumento da competitividade
A redução de custos operacionais tem relação direta com a competitividade no mercado. Assim, há mais espaço para competir, seja pela possibilidade de investimentos mais focados no cliente, nos processos internos ou na aplicação do conceito da indústria 4.0.
A minimização de gastos permite a melhor alocação de recursos. E uma simples mudança pode ser uma grande virada de chave na sua indústria. Exemplo: tem ótimas empresas que não divulgavam a marca e, ao começarem a fazer isso, conquistam mais clientes.
Melhor planejamento
Outra vantagem é a chance que se cria para um planejamento muito mais estratégico. Infelizmente, é muito comum observar que uma grande parte das empresas não consegue realizar metas financeiras ao longo do ano. O motivo? Quase sempre, falta capital.
Ao reduzir custos operacionais, há mais disponibilidade de recursos, permitindo novos investimentos. Seja na capacitação de colaboradores, na estrutura física, em acessórios mais atualizados, softwares, contratações e assim por diante.
Reduzindo custos operacionais sem afetar a produtividade
Explicado o conceito e as vantagens da redução de custos operacionais, vamos para a prática. Como conseguir esse resultado sem que a produtividade e a eficiência da operação sejam prejudicadas? A decisão deve ser tomada com base nas estratégias a seguir.
Saiba quais são os custos
A primeira ação importante é conhecer os custos da empresa. Isso precisa acontecer de forma organizada e com a separação das receitas e despesas. Das planilhas aos softwares mais modernos, existem diversas maneiras de fazer isso.
Nessa hora, é interessante conhecer mais a fundo cada setor e processo. Existem atividades que impactam muito nos gastos mensais. No entanto, são extremamente tênues com relação à minimização deles. Por isso, a gestão de custos deve ser minimalista.
Conte com os colaboradores
O segundo ponto, que muitas vezes passa despercebido, é o envolvimento dos colaboradores. Diretores e gestores negligenciam a estratégia sem perceberem a importância de engajá-los para tomar decisões mais embasadas no dia a dia operacional.
Uma ideia é a de fazer reuniões gerais e periódicas para levantar hipóteses. Outra, muito mais atual e recomendada, é a de aplicar a política de feedbacks. Assim, é possível criar uma ambientação de novas ideias e sugestões constantes ao longo do ano.
Negocie as condições
As condições de pagamento importam muito no financeiro. Inclusive, estudá-las é uma das melhores formas de reduzir custos operacionais. Há várias formas de se chegar nesse objetivo e o primeiro passo é entender os relatórios financeiros.
Fazer pesquisas online também ajuda nisso. Inclusive, considerando a tecnologia e os produtos mais modernos. Geralmente, são mais econômicos e mais efetivos para o trabalho industrial. Isso porque gastam menos energia e produzem mais, por exemplo.
Avalie o estoque
Mais uma estratégia é manter o estoque sempre atualizado. A partir disso, faça a avaliação dos produtos que estão parados por mais tempo. Assim como aqueles com mais giro. Além disso, descubra as demandas. São várias métricas para validar esse setor.
Em algumas situações, ampliar o corredor operacional ou verticalizar o estoque para manter um número maior de produtos pode ser interessante. Hoje, essa é uma possibilidade sem que se tenha que gastar com mudanças estruturais.
Conheça as metodologias
Cada empresa tem suas particularidades, de modo que uma metodologia pode ser melhor do que a outra. Quando o assunto é sobre custos da operação, o Lean Manufacturing é um dos mais conhecidos e usados na indústria. Ele é baseado no Sistema Toyota de Produção.
Essa é uma filosofia que prevê a eliminação de desperdícios. No entanto, exige uma mudança cultural dos times envolvidos no setor. O sistema pode ser aplicado em todos os segmentos e, sem dúvidas, gera impacto na redução de custos.
Garanta a eficiência dos equipamentos
Uma conta que precisa ser feita é a do custo-benefício dos equipamentos – tanto do maquinário quanto dos acessórios e peças usados neles. Na hora fazer as cotações, alguns compradores sempre vão em busca dos itens mais baratos, o que é um grande erro. Afinal, não há redução de custos, se tiver novos gastos em pouco tempo.
Mais do que avaliar apenas o financeiro, é viável analisar a qualidade das peças usadas. Por exemplo, os que duram mais e os que têm diferenciais competitivos que, definitivamente, serão importantes na segurança e produtividade da operação.
Exemplo de como reduzir custos operacionais
Aqui na Empotech, no fim do ano passado, lançamos um material chamado EmpoGraphene. Ele combina poliuretano com grafeno. A partir dele, podemos criar diversas soluções altamente resistentes e duráveis.
Um dos produtos que temos no nosso catálogo é a roda para empilhadeiras. Nesse caso, o novo material traz vantagens além da durabilidade. Por exemplo, as propriedades antimicrobianas, hidrofobicidade e resistência (mecânica, química e a abrasão).
E isso tudo faz muita diferença na redução dos custos operacionais. Afinal, as rodas duram mais e tornam a operação mais produtiva. Além delas, temos outras soluções personalizadas para a indústria. Conheça mais do EmpoGraphene:
