Quando chega a empilhadeira nova, seja comprada ou alugada, há um sentimento muito positivo de que a operação será mais produtiva. Afinal, o bom desempenho dela deve gerar melhores resultados, seja em agilidade, volume de cargas e outros fatores.
No entanto, a recomendação é que os responsáveis técnicos façam uma avaliação prévia do equipamento de movimentação e transporte de cargas. O que é importante porque o maquinário carrega mercadorias pesadas e volumosas. Assim, o foco é evitar acidentes e prevenir riscos.
Aliás, há outras vantagens de fazer esse tipo de acompanhamento inicial. Por exemplo, de modo a evitar paradas para manutenção constantes. Quando essas atividades acontecem com frequência, obviamente, indica uma operação pausada, assim como a produção, que não avança.
Importante notar que a maioria das análises pode ser feita a partir de uma inspeção visual, como observando as rodas. Em outros casos, recomenda-se a aplicação de testes rápidos, que nada mais são do que simulações breves do funcionamento dos itens.
Assim, o objetivo deste blog é mencionar o que deve ser checado antes de usar a nova empilhadeira. Leia e entenda como aumentar a segurança!
A capacidade de carga residual da empilhadeira nova
É na placa de identificação da empilhadeira que devem estar as informações técnicas fundamentais para iniciar a operação. Por exemplo, a capacidade de carga residual. Para quem não se lembra: “é a capacidade máxima suportada pelo maquinário”.
E a descoberta desse dado faz todo sentido, ainda mais quando consideramos que é um requisito baseado na norma ISO 22915. Ela diz que os fabricantes devem simular e testar diferentes condições de operação, chegando ao limite máximo de elevação.
Resumidamente, os operadores terão mais segurança ao trabalharem com os equipamentos quando sabem qual é essa carga máxima permitida. Recentemente, publicamos um texto que explica todos os fatores que impactam na capacidade residual, leia aqui.
Os freios do equipamento
Item de segurança, logo, item prioritário de ser validado. Os freios precisam ser testados, sendo que o melhor resultado indicará uma freada perfeita. Há ainda indicativos para ver os freios de estacionamento, de modo a garantir a segurança dos envolvidos na operação.
Ah, um detalhe importante e que nem todo operador se lembra: as rodas. O freio das rodas impacta o freio do veículo, dando a sensação de desaceleração e frenagem. Esse é um dos requisitos avaliados pela Empotech, quando fazemos a análise técnica das rodas.
As rodas das empilhadeiras
Como mencionamos as rodas acima, vamos dar uma atenção especial para elas agora. Quando os fabricantes usam rodas de materiais de menor qualidade, vários problemas se tornam comuns. Por exemplo, a formação de bolhas e rachaduras.
Portanto, o uso de maquinários com rodas que não estão em boas condições é arriscado porque o operador pode perder o controle da direção. Em alguns casos, a recomendação é fazer o serviço de revestimento de rodas em poliuretano, garantindo mais segurança na operação.
A Empotech oferece essa solução, apresentando benefícios como:
- Sem rachaduras;
- Sem descolamento;
- Sem achatamentos;
- Menos máquinas paradas;
- Menos gastos com manutenção;
- Mais absorção das imperfeições do piso;
- Aumento da vida útil do maquinário.
Para conhecer mais das rodas industriais em poliuretano e do serviço de revestimento, acesse a imagem a seguir. A alternativa das rodas de alto desempenho para empilhadeiras elétricas é importante para aumentar a resistência da máquina e ter qualidade garantida na operação.
O mastro e o garfo
Esses são elementos importantíssimos em um maquinário de movimentação. Se um deles ceder ou não funcionar corretamente, o risco é enorme. Os colaboradores precisam estar seguros de que não há folgas ou falhas entre o porta-garfos e o trilho guia.
Inclusive, no caso da empilhadeira elétrica, existe a opção de um mastro que avança e recua, criando um efeito retrátil. Por isso, é uma ótima opção para ambientes que possuem pouco espaço disponível para movimentar cargas e equipamentos.
E por falar em pouco espaço, considere que o corredor operacional tem relação direta com o tipo de empilhadeira. A exemplo disso está o estudo do raio de giro externo, uma medida entre o centro do eixo dianteiro e a face dos garfos. É um fator que deve entrar no cálculo.
A bateria da empilhadeira elétrica
Também no caso das empilhadeiras elétricas, o estado da bateria tem que ser checado previamente. Sendo que há vários sinais que podem indicar problemas nela. Por exemplo, quando há cristais brancos e verdes nos polos; o que significa que está em processo de sulfatação.
Sempre que possível, teste a bateria para saber se está funcionando em seu melhor desempenho. Afinal, é obrigação da empresa prestadora de serviço, que aluga ou vende o maquinário, fazer esse tipo de teste com antecedência antes de finalizar o negócio.
Em outro texto, também falamos dos cuidados com a bateria. Entre eles: não faça operações com a empilhadeira elétrica muito aquecida e observe se a trepidação não está danificando a bateria, inclusive, em casos de manobras mais bruscas.
Os faróis e outros itens iluminação
O farol ilumina o percurso planejado pelo operador. Assim, traz visibilidade durante o caminho todo e, por isso mesmo, deve estar em bom estado de funcionamento. O mesmo cuidado vale para as lâmpadas, fundamentais para evitar acidentes.
A buzina está funcionando?
A partir da NR 11, podemos validar que a buzina é indispensável para guiar ou direcionar os momentos de advertência. É algo comum e necessário em locais de passagem de pedestres, por exemplo. Logo, temos a recomendação para testar na empilhadeira nova.
Além da buzina, há outros itens sonoros que também devem ser validados nesse momento, como o som de ré. Neste caso, a utilidade dele está em servir de indicação para quando a máquina vai no sentido contrário, para trás.
A condição geral do equipamento
Por fim, mas também importante, é a checagem da condição geral do equipamento. O que pode ser iniciado pela lataria e passar por uma inspeção visual interna posteriormente. A ideia é simples: garantir as condições apropriadas, de modo que estejam disponíveis para o uso.
Observe se há arranhões, deformações, peças quebradas, fios soltos e assim por diante. Lembrando que esse cuidado é interessante sempre que uma nova empilhadeira chegar no seu pátio ou galpão. Além disso, uma nova checagem deve acontecer a cada novo dia de operação.
Veja como fazer o bom uso de uma empilhadeira nova
No caso das empresas que têm uma empilhadeira nova, ou mais de uma, e ainda não possuem segurança com relação ao uso dela, temos um conteúdo gratuito que vai ajudar.
É um checklist que pode ser baixado no seu celular ou computador e traz as principais técnicas para os operadores atuarem com mais confiança e assertividade. Assim, é possível obter um melhor desempenho profissional, da máquina e na operação.
Clique na imagem abaixo para baixar o checklist de uso de empilhadeira agora mesmo: