Se você é responsável pela aquisição de matéria-prima e peças para sua indústria, sabe que a gestão de estoque é tão importante quanto desafiadora.
Nesse sentido, contar com ferramentas e tecnologias nesse gerenciamento é fundamental, mas nem sempre a escolha é uma tarefa fácil, certo?
Pensando nisso, listamos as melhores e principais ferramentas para auxiliar no controle de matéria-prima, equipamentos e peças da sua indústria. Continue a leitura e confira todas as nossas sugestões!
1. ERP para gestão de estoque
Talvez o mais popular quando se trata de tecnologias para gestão de estoque, o ERP – Sistema de Gestão Empresarial – é uma ferramenta capaz de integrar todos os setores e otimizar o fluxo de informações.
É fato que o estoque impacta em todos os demais setores da empresa, logo, ter uma integração organizada e clara entre todos os setores da indústria, é primordial para conseguir ter uma boa gestão de estoque.
Algumas das vantagens adquiridas com um sistema ERP, destacadas pelo GS1, são:
- Gerenciamento de estoque por meio de um sistema ágil e eficiente, que alinha os processos operacionais e administrativos;
- Banco de dados centralizado, você poderá criar e cruzar indicadores para definir a melhor relação entre oferta e procura;
- Manter o estoque equilibrado, com a quantidade de itens necessária para suprir a demanda;
- Análise contínua do fluxo de movimentação das mercadorias, do histórico de vendas, dos prazos de entrega dos fornecedores e dos períodos de pico de vendas (sazonalidade);
- Redução de perdas e desvios, facilitando a realização de inventários rotativos e de inventários gerais.
2. Código SKU agiliza sua gestão de estoque
O SKU, Stock Keeping Unit (SKU), em tradução para o português, Unidade de Manutenção de Estoque, é um código identificador atribuído a um item armazenado no estoque.
Basicamente, essa codificação permite que qualquer membro da equipe possa localizar e identificar manualmente os itens armazenados. Garantindo assim:
- Facilidade de gerenciamento, localização e fluxo de produtos;
- Identificação prática das mercadorias por suas características (fabricante, tamanho, peso, cor e forma);
- Simplificação da comunicação interna;
- Aprimoramento da organização do estoque.
É semelhante ao código de barras, mas é mais eficiente, uma vez que o SKU pode ser identificado por uma pessoa seguindo uma ordem lógica, sem o auxílio de um leitor específico.
3. Just in time
Se você ainda não usa, certamente já deve ter ao menos ouvido a expressão Just in time. Mais do que uma simples expressão, é uma ferramenta valiosa na gestão de estoque na indústria.
Segundo o Sankhya, o Just in Time, que significa “momento certo”, é um sistema com objetivo de produzir a quantidade exata de um produto, de acordo com a demanda e de forma rápida. E ainda, sem a necessidade da formação exagerada de estoques, fazendo com que o produto chegue a seu destino no tempo certo.
Na hora de controlar o estoque essa ferramenta além de agilizar os processos, ainda ajuda na redução de custos, através da manutenção das mercadorias e redução de perdas por causa de excessos.
4. Sistema automatizado de SRM
Com o avanço da tecnologia e da Indústria 4.0, vários termos têm se popularizado quando se fala em manter o estoque em ordem e um deles é o SRM.
Semelhante ao CRM, que otimiza o relacionamento com os clientes, o SRM – Supplier Relationship Management (Gestão de Relacionamento com Fornecedores), estrutura os processos necessários com os fornecedores – que são protagonistas para uma boa gestão de estoque.
Com o auxílio de um software será criado um quadro comum de referência, que contribui para uma comunicação eficiente com os fornecedores. Ou seja, a aquisição dos produtos e dos serviços e realização de inventários, serão algumas das atividades que ficarão mais eficazes. Algumas das vantagens incluem:
- Redução dos gastos de produção;
- Aumento da qualidade dos resultados;
- Redução do custo do produto final.
5. Modelo de produção Lean
Também conhecido como Kanban, o modelo de produção Lean ajuda a controlar o estoque através de sinais visuais, com o objetivo de otimizar as atividades. É uma ferramenta de gestão bem simples e eficaz.
É feito por meio de cartões coloridos ou post-its, vinculados a produtos ou processos, bem como, fixados em murais, que mostram o status de determinada tarefa e simplificam a rotina dentro do estoque. Algumas das notificações que podem ser fixadas são:
- Aguardando início;
- Em andamento;
- Com pendência;
- Concluída.
Uma ferramenta simples, mas que ajuda no mais comum dos problemas de estoque, a organização. Por meio desse sistema de atualização de status, não existe desculpa para a tarefa não ser encaminhada de forma correta.
6. Gestão de custos com custo médio
De acordo com o Blog Gestão Izy, essa ferramenta consiste em identificar o valor dos produtos, insumos e materiais que foram vendidos e os que estão nas prateleiras.
Para saber qual é o valor de cada item, o profissional deve dividir o saldo financeiro pela quantidade dos produtos. Ou seja, calcular o custo médio de cada elemento para saber o valor real do estoque.
De forma bem direta, você saberá o capital atual do seu estoque, o que é um fator determinante para criar e alinhar estratégias futuras.
7. Curva ABC é uma grande aliada na gestão de estoque
Por último, mas não menos importante, está a curva ABC. Um método de controle de estoque eficaz na hora de impedir mercadorias paradas nas prateleiras acumulando pó e não trazendo lucros para sua indústria.
A curva ABC, como explica Siteware, consiste em classificar os produtos de acordo com o nível de relevância de cada um deles. Para isso, são criadas as categorias A, B e C.
- Grupo A: mercadorias de valor elevado, mas com baixa frequência de vendas;
- Grupo B: mercadorias de valor mediano e frequência de vendas também mediana;
- Grupo C: mercadorias de baixo valor, mas com frequência de vendas elevada.
Informações que vão te auxiliar na execução da curva ABC
De acordo com o Princípio de Pareto ou Regra 80/20, a curva ABC é uma forma de classificar e agrupar produtos e clientes de acordo com o potencial de gerar receita:
Clientes
- Clientes categorizados como A correspondem a 80% do seu faturamento e representam 20% de sua clientela;
- Clientes categorizados como B são menos expressivos que os anteriores, correspondendo a 15% do seu faturamento e 30% da sua base de clientes;
- Por fim, os clientes categorizados como C compram bem menos que os clientes A e B. Eles representam 5% do seu faturamento e correspondem a 50% da sua base.
Produtos
- Produtos A: alta relevância. 80% do faturamento vem de 20% do seu mix de produtos;
- Produtos B: média relevância. 15% do seu faturamento vem de 30% do seu mix de produtos;
- Produtos C: baixa relevância. 5% do seu faturamento vem de 50% do seu mix de produtos.
Com isso, vai ficar claro quais mercadorias têm mais saída e quais são mais lucrativas. Logo, na hora da compra você saberá exatamente o que é melhor para a indústria e evitará o acúmulo de produtos com baixa rentabilidade.
Já sabe qual ferramenta usar na gestão de estoque da sua indústria?
As tecnologias que listamos são sistemas e ferramentas bem simples de controlar, você pode achar que seja complexo, mas não é.
No caso do ERP e SRM, por exemplo, as empresas que comercializam tais plataformas, oferecem suporte em todos os processos. Então, escolha aquela que mais atende o que você precisa e comece agora mesmo.
Além de sistemas, é importante contar com a tecnologia em outros aspectos, como nas peças que integram o maquinário da empresa, quanto a isso, podemos ajudar. Clique aqui e saiba porque vale a pena investir em rodas de poliuretano.