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Tipos de manutenção industrial – Veja os 3 principais

Quem não é da área técnica pode não entender no começo. Mas, manutenção não é tudo igual. O objetivo de todas é garantir a qualidade dos setores e dos processos, sim. Mas, cada um dos tipos de manutenção industrial vai dizer muito sobre as atividades realizadas.

Por exemplo, existe um deles que é emergencial e deve acontecer de forma imediata para que a produção não seja interrompida. Porém, é o mais caro para a empresa. Outros custam menos para o orçamento, só que precisam de planejamento. Na dúvida, conheça os principais!

Os tipos de manutenção industrial

A manutenção industrial é aplicada no mundo todo. Ela pode ter um viés de estender a vida útil dos equipamentos assim como evitar falhas operacionais. Quando o foco está em equipamentos de alto custo, esses problemas podem custar muito caro.

Então, o que fazer para evitar a necessidade do reparo imediato e escolher uma manutenção mais barata? Conhecer as opções é o primeiro passo. Entenda como cada uma funciona.

1 – A manutenção corretiva

Para você entender as características de cada uma, vamos começar por essa, a corretiva. O nome é sugestivo. A manutenção corretiva acontece quando um equipamento ou processo apresenta falha na operação. É como um cano estourado, que precisa ser consertado na hora!

A partir desse conceito, a gente precisa levar em conta que existem subtipos. Veja.

A manutenção corretiva planejada

Ela acontece, de modo mais comum, a partir de um plano de inspeção que detecta o problema. Como consequência, nota-se a necessidade de correção rápida. A partir disso, se faz um agendamento para executar o trabalho. Mas, sem que seja imediato.

Observe que nesse caso não existe uma forma de prevenir o problema. Afinal, ele já foi encontrado. Agora, é hora de resolver. A boa notícia é que dá para agendar o serviço.

A manutenção corretiva não planejada

O próximo subtipo é a manutenção corretiva que não veio de uma inspeção. O mais natural é que aconteça enquanto os colaboradores estejam em uma operação. Obviamente, não vai dar para agendar o serviço para depois. Ele precisa ser feito na hora.

A boa notícia agora é que a falha vai ser corrigida. Já a notícia ruim é que isso vai ter um custo bem alto. É uma solução rápida e cara.

A manutenção corretiva paliativa

Existe ainda um último subtipo de manutenção corretiva: a paliativa. Como acontece? De maneira simples, podemos dizer que ela não é definitiva. No dito popular, ela é chamada de “quebra-galho”, “tapa buraco” ou “improviso”.

Assim, se faz o reparo necessário para que o equipamento/processo volte a funcionar. Ele é provisório e, portanto, vai custar caro porque já indica uma nova manutenção no futuro (que é chamada de manutenção corretiva definitiva ou curativa).

2 – A manutenção preventiva

O segundo dos tipos de manutenção industrial que todo mundo deve conhecer é o preventivo. Logo, também possui um nome que indica a sua principal função: prevenir os problemas e as falhas que podem acontecer na empresa.

Por isso, também se usa nomes como manutenção programada ou manutenção planejada. O objetivo está em evitar que os problemas apareçam, reduzindo a necessidade de manutenção corretiva. Esse tipo acontece de maneira periódica em prazos pré-estabelecidos.

A manutenção preventiva baseada no uso (UBM)

A primeira subdivisão desse tipo de manutenção industrial tem a ver com o uso de um equipamento. Isso pode ser com o número de vezes que ele é usado ou com as horas trabalhadas. Ou seja, após um determinado ciclo, elas passam por revisão.

A manutenção preventiva baseada no tempo (TBM)

Nesse caso, o uso da máquina também é o foco, mas muda o fato de que a relação é com o tempo de uso. A cada 6 meses, 12 meses, 18 meses e assim por diante, alguns tipos de maquinários precisam de revisões.

3 – A manutenção preditiva

O terceiro tipo mais comum de manutenção é a preditiva. Também podendo ser chamada de condicionada, não-sistemática ou preventiva por estado. A diferença dela está no fato de que usa uma metodologia focada na prevenção de falhas.

Por isso, é muito confundida com a preventiva. Só que são diferentes. Nesse tipo, acompanhe-se os resultados dos equipamentos, através de sistemas e monitoramentos. A partir daí é que se cria um plano de ação para as revisões.

Temos um Guia Prático sobre Manutenção Preditivo. É gratuito. Baixe aqui.

De maneira resumida, é uma manutenção baseada no funcionamento e no desempenho dos maquinários. A base para os estudos vem de sensores, relatórios e sinais físicos. Separamos dois subtipos dessa manutenção para você conhecer.

A manutenção preditiva sensitiva

Acontece quando o técnico usa os sentidos para identificar as falhas de uma máquina. Através da visão, olfato, audição e tato é possível observar ruídos, odores ou variações incomuns. Costuma atuar como aliada para se ter um diagnóstico mais confiável.

A manutenção preditiva monitorada

É um pouco diferente da que é sensitiva, sendo que ela não exige a presença de um técnico no local. Afinal, acontece por meio de sensores que fazem o monitoramento da máquina e enviam os dados para análise.

A criticidade dos equipamentos

Antes de terminar esse texto sobre quais os 3 principais tipos de manutenção aplicados nas empresas, temos uma curiosidade. Atualmente, quando o foco está em equipamentos, existe um certo grau de relevância para eles. A classificação vai de A até C e indica quais deles são mais importantes.  

Criticidade A

Indica os equipamentos e as peças com maior nível de criticidade. Assim, eles são essenciais para os processos e fabricações. Se a qualidade deles é interrompida, o funcionamento das linhas produtivas pode ser interrompido por completo, gerando prejuízos.

Criticidade B

O nível B indica as máquinas que podem gerar problemas para a linha de produção. No entanto, não são tão emergenciais como a de criticidade A. É um segundo nível de relevância, o que indica que defeitos e falhas precisam ser averiguados para não gerar prejuízos.

Criticidade C

Por fim, as peças e equipamentos com criticidade C são aqueles que não afetam a produção no curto prazo. Mas, podem gerar problemas ao longo do tempo. Logo, não devem ficar sem manutenção para não afetar ou sobrecarregar os equipamentos dos níveis A e B.

Como saber qual é o melhor tipo de manutenção?

Já falamos bastante sobre a questão do custo-benefício de uma manutenção. Acima, no último tópico, vimos sobre a criticidade. Só que esses não são os únicos pontos a serem estudados. O planejamento das manutenções deve considerar cada situação.

Nessa balança, o gestor de manutenção tem que incluir também a vida útil de um equipamento. Afinal, alguns possuem períodos mais curtos. E a frequência com que a atividade será feita para cada item. Há ainda as indicações de cada fabricante.Aqui no blog temos uma série de artigos que trazem dicas sobre essa escolha. As últimas duas matérias publicadas são: um guia para montar um plano de manutenção de equipamentos e os 7 principais indicadores de manutenção do mercado.

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